segunda-feira, julho 27, 2009
Pra lá de Marte a lua não tem a menor importância
Atravessando desertos marcianos, me pego entre encruzilhadas - devo ir por lá ou por cá, nenhum lado oferece resistência ou um mínimo de coerência, então qualquer lado que vá algo irá se consumar - não importa. Isso não é uma constatação sartreana sobre a vida contemporânea, e também faz tempo que renunciei aos filósofosos, sequer tenho os lido - pra ser sincero a última coisa que li foi Mr. Shakespeare, Macbeth, depois nada mais. Estou em recesso, mas ao contrário dos parlamentares, sem verbas de apoio, salário, motoristas e atos secretos. Isso sim é sustentabilidade. Talvez esteja na hora de abandonar o império das causas perdidas, partir pra outra; qual outra, se tudo é diferente, tudo igual, melhor dizendo.
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2 comentários:
Mau, vc precisa ler EM Defesa das Causas Perdidas, do Zizek.
Alô, Alô, Marte, câmbio.
Aqui quem fala é da Terra...para variar, estamos em guerra....
E quem mais falará com a desanestesiada aqui???
Ohhh!!! Nãoooo!!! Não me abandone!!!!
[Que ironia tudo isso, é a segunda vez que suplico assim à vc!]
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