sábado, agosto 26, 2006

série: sonhos, mortes, dramas e o nó humano


Sim, essa é uma série melancólica, digna de um Augusto dos Anjos, Alvarez de Azevedo, Byron e etc. Bom, uma saga de ilustrações que remetem o mundo onírico e as percepções espirituais.

Foi precedida de certas premonições num período de choque de emoções. Todo mundo tem problemas, no trabalho, na família, nos relacionamentos, esse é o preço de sermos especiais, inteligentes dotados de razão e conhecimento. Contudo cada qual reage de acordo com o destino que escolhemos, ou nos escolhem.

Ainda travo uma batalha árdua entre a razão e o espiritual. Heranças genéticas me levam ao mundo do místico enquanto que resquícios de Epicuro (filósofo grego da razão e crítico fervoroso do místico, do sacro e qualquer coisa relacionado à magia, para ele era ignorância e alienação).

Como ousar duvidar de algo chamado de Destino, quando pautamos nossas vidas em satisfazer desejos do inconsciente e damos com a cara, os dentes direto em portas que se fecham, ou muralhas de concreto intransponíveis, por consequências mergulhamos em mares de frustrações e rancor. É isso que o destino se objetiva, de transformar nossos desejos em memórias de um tal aprendizado espiritual. Deveríamos seguir o tal "Carpe Diem" ou "deixar rolar", viver um dia por vez e se contentar com o que a vida e o que "tá escrito - maktub" nos reservar, comprimir os desejos ou transforma-los em ações.

Isso só faz me lembrar da guerra dos Perpétuos da mitologia gaimaniana, entre o mais velhos dos 7 irmãos, DESTINO e DESEJO...no meio disso tudo está Morpheus ou sonho, pragmático e imutável, o qual me identifico tanto, mas tanto, que pelo que se percebe sou fã incondicional. Quem nunca leu, jamais saberá do que se trata.

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