sábado, abril 18, 2009

tenho sono mas não consigo dormir

Fadiga. Na TV Obama é o Rei. O Lula é o cara, "you´re my man" - eu diria pro Obama, meu rei sai pra lá, sou espada, prefiro tua muié - a Michelle, beleza de primeira dama, mas é um lambe que lambe, essa politicada vive se lambendo e depois se atacando. É Protógenes, Daniel Dantas, Pitta, Maluf, Berlusconi (o Maluf italiano) e Sarkozy (o Allan Prost político), esse nunca "dá" uma dentro, só bola fora, será que com a Carla Bruni...bom, imaginei a Michelle Obama e a Carla Bruni num ofuro juntinhas - que delicia. E o Brasil é como eu, nunca vai ser pelo jeito, nunca foi, parece o livro da Hilda Hilst - Estar sendo. Ter sido. Diabo de livro complicado, terei de ler umas várias vezes. Assim que é bom, ficar a vida inteira lendo os mesmos livros, como o Grande Sertão: Veredas, ou Ulysses de Joyce, ou Proust. Eu fui pra Marte e não consigo mais voltar pra Terra. Nem querendo se vou. Azar meu, de mais ninguém. Aqui em Marte também é um desânimo de morte. Parece sem fim. Eu me canso do cansar. Já tentei algumas artimanhas pra sair do marasmo, mas é água salgada pra todo lado. Fico à deriva. E ligo a TV, no Maranhão a filha do Sarney voltou. Eita família que não larga o osso de jeito nenhum. É duro esse osso. Eles não param de morder, pai e filha. Desgraça de um jeito e de outro. No momento estou procurando um grupo musical. Explico. Não quero entrar para o grupo como músico, nada disso, nada de carregar instrumento, ensaio, vomitar um Hot dog mal comido num shozinho ralé no interior, ficar preso num estúdio cheirando nicotina alheia, aquele violãozinho chato de alguém que não sabe tocar, fazer pose blazè pra alguma gropie perdida, nada disso. Quero ser o mentor intelectual de algum grupo, especialmente que tenha mulheres novatas e lolitas nabukovianas sem saber pra onde vão e o que fazer. Quero ser Andy Warhol na Velvet Underground. Quero ser o guru, o Ralah do Angeli, o cara que diz o caminho. Estou imaginando eu dizendo os caminhos. É incoerente. Mas a vida é incoerência. Quero sombra, água fresca, inferno e um pouco de guerra. Acho que vou pintar os cabelos de branco também. Inté.

2 comentários:

Gerald Thomas disse...

You're my man Mau
LOVE
G

San disse...

Há um tempo atrás, um banquinho, um violãozinho e uma cruzada de pernas era o must pros intelectuais...Quem sabe encarnar João Gilberto lhe deixaria com aquele ar de o "Proust do violão"?