sábado, julho 21, 2007

No estories


Sem estórias por hora. Deixo esse resmungo de bom tamanho. Na foto, eu e minha doce gigante pastora alemã, tão complexa e complicada quanto o dono dela. Já disse, ela é a mulher da minha vida. E tenho preferido sua companhia. Há tempos que os humanos perderam a importância para mim, os humanos de carne e osso que tenho vivido por aí. Salvam-se autores da literatura, dramaturgos, pintores, gente que nunca conheci pessoalmente, somente através de livros, espetáculos, quadros, esculturas, ideologias.
O ser humano se tornou extremamente mal educado, e vejam só, um anti-social descobrindo isso. Mas nunca fui mal educado ou displicente. E num momento de tragédia, todos parecem ser "humanos", comovidos pela dor. Mas querem saber, isso é somente fachada. Desconfio eternamente. Ser bom ou emocional em grandes momentos de dor é muito fácil. Mas nas pequenices, nos instantes gerais da vida, imperceptíveis, ser "humano" tem sido bem raro. Essa é a grande diferença. Nem com todas as almas no céu, que se foram, poderá nos salvar.

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