quarta-feira, fevereiro 18, 2009

incomunicabilidade

Pois é, um tema que eu adoro, mas nesse caso não sou autor e sim personagem. Tenho tido sérios problemas pra me comunicar e transmitir idéias. Não sei que há de errado, porque isso faz parte de um processo que se iniciou em 2007. Não consigo por exemplo passar o que pretendo fazer pras pessoas que trabalham comigo. Tento via desenhos, esboços, rascunhos e o diabo...desfuncional. Fui ler algumas biografias, de Bergman à Brecth, mas só encontrei descrições e curiosidades sobre a vida e carreira deles. Nenhuma coisa ou notinha que seja a respeito do processo criativo deles com suas equipes, etc e etc. Lembrei então de Antunes filho, que o Sesc fez um documentário sobre a vida dele, especialmente sobre o trajeto artístico no teatro, mostrando os processos de criação, invenção, desconstrução, revi algumas cenas, mas foi pior, porque me confundiu ainda mais. Antunes é um tanto alienígena. Esse povo do teatro todo não é da Terra. Eu fico fascinado com eles, mas não os compreendo totalmente. Então estou eu aqui fracassado sem saber o que dizer (ou melhor tenho muito o que falar) mas não sei como, qual linguagem e idioma. Merda.

3 comentários:

San disse...

Isso é mal de gênios...Talvez uma lâmpada mágica ajudaria a melhorar o seu gênio. Rsrsrs.

San disse...

E eu já nem tenho mais inspiração pra escrever, meu único meio de comunicação prestável pra algo...Para onde foram os semi deuses?

Anônimo disse...

Encontrar uma forma de tradução de si é bem complexo. Uma hora o desenho funciona, outra hora a mão não segura o lápis, uma hora a linguagem parece clara, mas depois as palavras fogem da boca, ficam alienadas em algum subsolo ou sotão...
Sofro dessa merda. Aí vou alimentar os peixes ou brincar com o gato.
O importante mesmo é o silêncio.
Abraço
Nina
http://ocaoseosanjos.blogspot.com/