sexta-feira, outubro 31, 2008

Gullar


Já devia ter falado sobre Ferreira Gullar, é um mestre para mim, na verdadeira concepção da palavra mestre - professor mesmo, aquele que ensina ou transmite algo. Tantos professores que tive que me falaram a respeito da Arte Moderna e Contemporânea, mas fui compreender e mergulhar na estética (subjetiva dos movimentos objetivos) na percepção da arte visual do século XX com a obra didática e analítica de Gullar, composta por artigos que ele escrevera no Jornal do Brasil nos anos 50 e 60, reunidos após em livros a partir da visão dele, como artista visual, pintor, participando do movimento neoconcretista, ele foi personagem, crítico e teórico no presente momento da história, daquele que possivelmente foi o último movimento de vanguarda na América Latina. Pra não dizer, que as Artes Plásticas encerravam suas atividades sob aspectos de "inovação, praticidade". Além de intelectual da arte visual, é escritor e poeta. O homem é história viva.
Caricatura de Luis Carlos Fernandes.

3 comentários:

Helen disse...

também gosto tanto dele!
Parabéns pelo belo texto...

"será maior a tua dor que daquele gato que viste a espinha quebrada a pau arrastando-se a berrar pela sarjeta sem ao menos poder morrer?"
Ferreira Gullar

acho que vou tatuar essa frase

Laurene disse...

Oi, Mau. Ferreira Gullar é bom poeta e teórico, concordo, mas divirjo dessa idéia que ele quer passar de que acabou com a vanguarda. Detestei o artigo sobre o Habacuc Vargas, ele nem tomou conhecimento da obra e meteu bala.

Abraços do Lúcio Jr.

Maurício Fonseca disse...

A questão da vanguarda é complexa - é como defender ou não o desarmamento enquanto as balas nos cruzam as cabeças. Sei la