quarta-feira, agosto 29, 2007

in[San]os


"Ela amava o muro de concreto frio como se fosse o lençol mais quente e macio de um hotel luxuoso de Paris"

Minha In[San]idade mais bela e verdadeira.
Se a "morte-me" vier, nas asas dessa onda nostálgica fica registrado nos bytes desse mundo virtual um amor lírico, uma paixão sóbria (sem drogas), na dor do aprendizado;aprendemos e ensinamos, um ao outro, a arte de amar e de se apaixonar no escuro. E isso, o tempo não apaga, meus caros.

2 comentários:

Anônimo disse...

Desculpe pela minha curiosidade, mas pelo q eu percebi você é publicitario. E o que mais me intriga é saber que você atua na area de criação que desenvolve propagandas para a "massa fútil", que ao meu ver é algo que você abomina ...É curioso isso, desenvolver propagandas para pessoas futeis e incentivar cada vez mais o consunismo de uma sociedade capitalista e cada vez mais descartavel.....nao consigo entender como e o porque disso tudo...é totalmente contraditório o seus pensamentos de revolta contra essas pessoas(massa) e ao mesmo tempo você trabalhando para elas....isso é realmente algo que você ama fazer? desculpa se eu disse algo que te ofendeu...ou se a minha visao sobre você foi errada, afinal nem te conheço direito,só sei sobre algumas coisas que ando lendo no seu blog e gostei bastante....vc parece ser um cara muito interessante..=D

San disse...

"Shed a tear 'cause I'm missing you..." [Guns]

É assim que me sinto toda vez que passo por aqui e vejo a frieza muda, disto que um dia, foi a história mais linda já vivida!

O lençol de concreto ainda continua sobre o muro abstrato...

Saudades...